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Por que se filiar a FBU?



Por que se filiar a Federação Brasileira de Umbanda? A Religião, como Instituição é uma sociedade autônoma funcionando dentro de uma “Sociedade Maior”, - o Estado. Este, por si só, como Entidade politicamente organizada, em razão de sua Natureza Laica não teria meios para aferir, por exemplo, se determinado Templo Religioso está ou não praticando corretamente os seus Rituais Religiosos.

Não saberia atestar, por exemplo, se determinado Centro Espírita é de Candomblé ou Umbanda e se os rituais ali praticados estariam corretos ou não. A Federação Brasileira de Umbanda, como Órgão de Cúpula de Umbanda, de Candomblé e demais Cultos Afro-brasileiros, atesta através de um Alvará de Funcionamento, qual é a “Linha de Trabalho” praticada em determinado Templo e se ele é de Umbanda ou Candomblé. No caso de requerimentos de isenção de IPTU, por exemplo, é a Federação que irá atestar o regular funcionamento da entidade religiosa requerente.

Os Templos Religiosos são isentos do Alvará de Localização exigido pela Prefeitura para estabelecimentos de atividades econômicas em geral. O Alvará Religioso reconhece e especifica o ritual praticado no templo. Ele é importante até mesmo por questões éticas e de disciplina, entendemos e sugerimos que os Templos de Umbanda e/ou Candomblé, devam se filiar à Federação, seu Órgão de Cúpula, numa salutar demonstração de observância aos bons costumes, à ordem e aos princípios gerais de direito. A união faz a força.

Ao filiar-se a Federação Brasileira de Umbanda - F.B.U, a Entidade estará estendendo uma série de benefícios a todos os membros participantes do Templo, inclusive Assistência Jurídica e Médica a nível ambulatorial. Funcionar “escondido” à margem da legalidade, divorciado das boas normas de conduta, é atitude contrária aos bons costumes, à segurança e até mesmo ao respeito aos membros que compõem o “Terreiro”.

Os nossos “Filhos no Santo”, os Médiuns, os Adeptos e os Simpatizantes, que nos acompanham nos Templos, nos ajudando mutuamente, na busca de nossa Própria Evolução Espiritual e no cumprimento de nossa Missão Espiritualista, necessitam e merecem o nosso amor e o nosso respeito. Não há Templo tão pobre que não possa se filiar à F.B.U, e nem tão rico que não precise do seu Órgão de Cúpula. Falamos aqui de pobreza e riqueza, no sentido espiritual, no sentido mais nobre da palavra.

Somente a “Pobreza de Espírito”, é lastimável.




Editorial Publicado em Março 2021






O CRISTIANISMO NÃO ENDOSSA INTOLERÂNCIAS E NEM RADICALISMOS



O Cristianismo, “Verdadeiramente Cristão”, não endossa ideais totalitários. Em nome da Justiça, da Moral, da Religião, da Ética e, principalmente, em nome do sagrado Direito e Respeito ao nosso Semelhante, por outro lado, louvamos o comportamento do Ministério Público do Rio de Janeiro, pelo exemplo de atenta Vigilância Legal à CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, vivemos num PAIS LAICO, o Brasil tem religiosos, não tem Religião.

Diz o provérbio, que “o Direito não protege aos que dormem”, nesse diapasão, o Ministério Público do Rio de Janeiro, nos deixa o grandioso exemplo de que o Rio de Janeiro está legalmente sintonizado, não está dormindo.

Não podemos perder de vista que os Serviços Públicos são custeados com os recursos obtidos de todos os contribuintes, que pagam os seus impostos, independentemente de suas convicções religiosas, tratar esses mesmos contribuintes, ou seja, essas mesmas pessoas, privilegiando-as em razão de suas convicções religiosas, é um procedimento discriminatório e injusto, além de ser cruel, imoral e antiético.

E, o mais grave, esses privilégios partirem das próprias autoridades administrativas a quem caberia zelar pelo bem - estar de todos, independente de religião. Os privilégios concedidos em razão de interesses religiosos e ou políticos, além de flagrante desrespeito às demais pessoas, igualmente contribuintes, fere frontalmente o espírito laico, do nosso Estado do Rio de Janeiro e à Constituição Brasileira. E, ..aqui pra nós, será que o nosso justo e bondoso Jesus Cristo, aprovaria esse tipo de comportamento discriminatório?

Cordial e respeitosamente, de forma imparcial, nos dirigimos a todos os nossos irmãos, independentemente de suas convicções religiosas, inclusive àqueles que conscientes ou inconscientemente, renegam suas próprias Raízes Ancestrais. Enfim, todos nós, indistintamente, somos irmãos, somos filhos do mesmo DEUS! Em nome da Justiça e em nome Deus, temos o sagrado direito de receber das Autoridades Constituídas do nosso Estado, o mesmo tratamento e o mesmo Respeito. Era assim que Jesus Cristo ensinava aos seus Verdadeiros Discípulos.

Nós, Umbandistas, Candomblecistas, Espiritualistas enfim, não temos qualquer objeção ao fato dos nossos irmãos evangélicos terem uma assistência médica e social de forma satisfatória, o que esperamos e o que desejamos, é que assim seja! Mas, que assim seja igualmente para todas as pessoas, Para todos os nossos irmãos. Não é honesto, não é decente e não é justo e nem é bom pra ninguém, viver numa cidade onde as pessoas sejam tratadas de forma discriminadas em razão de suas crenças.

Nos países onde a Política e a Religião, “é Tudo Junto e Misturado”, temos as lamentáveis notícias das guerras violentas, praticadas cruelmente pelos seus Aiatolás, Líderes Religiosos e Políticos à frente do comando de seus países; eles resolvem suas questões sociais e políticas através de atos brutais e sanguinários, matando uns aos outros impiedosamente, em nome do radicalismo de suas ideologias religiosas. MATANDO EM NOME DE DEUS?! Aliás, todos sabemos que a mistura da política com a religião, guardadas as suas proporções e diferenças, é tão perniciosa como a mistura do Álcool e Direção”.

O Brasil, felizmente, é um dos países signatário da “Convenção Universal dos Direitos Humanos: “Toda a Pessoa tem o Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião”.

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