ÓDIO CONSENTIDO E INTOLERÂNCIA INSTITUÍDA
10/10/2017 Nós seguidores de Umbanda e Candomblé, temos muitas indagações
a fazer a esses fanáticos que se escondem atrás do nome de Jesus
Cristo para cometerem violência contra seus semelhantes, qual será
o “deus” em que essas pessoas acreditam?
E quem é o “jesus cristo” deles que permite o apedrejamento de pessoas
religiosas e até de crianças? E o silêncio dos Pastores? Por que
eles nunca se pronunciam a respeito dos atos de violência praticados
por suas “ovelhas”? E por que eles não as orientam a respeitar os
seus semelhantes independente de suas convicções religiosas?
O Deus e o Jesus Cristo que cultuamos nos ensinam a amar nosso semelhante
sem perguntar sua religião, em nossos cultos, vestimos de branco
simbolizando nosso espírito de paz interior e com simplicidade e
amor no coração, respeitamos todos os nossos semelhantes. Será que
o “deus” desses irmãos fanatizados e violentos é diferente do nosso
e pensa igual a eles? Até quando vamos continuar a assistir “cenas
talibanes” em pleno Rio de Janeiro? Será que os nossos representantes
políticos vão permitir a infiltração do fundamentalismo religioso
em nosso Estado Brasileiro?
Temos fé em Deus e nos Orixás que um dia teremos respostas às essas
indagações, talvez acabem essas aberrações quando não mais se ouvir
falar em bancadas religiosas, seja elas evangélica ou de qualquer
outra religião. Bancada religiosa em nosso Congresso Brasileiro,
o que é isso, meu Deus?
O Congresso é a Casa do Povo, ali se discutem leis que se adaptem
às novas realidades e que melhor contribuam para a paz de todos
nós. Não é digno de um político sério e honesto, usar as tribunas
do Congresso Nacional para apregoar suas convicções e ou preferências
religiosas. Sugiro a todas as pessoas verdadeiramente religiosas
a se unirem em prol do endurecimento das Leis que regulam os crimes
de intolerância religiosa e de descriminação, sejam elas quais forem.
Atos violentos de intolerância religiosa como aquele praticado contra
uma jovem, simplesmente porque ela é seguidora do Candomblé, merece
uma reflexão mais séria e menos superficial por parte das nossas
autoridades e de nossos políticos.
As manifestações de intolerância religiosas e de descriminação praticadas
através de atos de violência física contra a pessoa poderiam ser
classificadas como crime hediondo. Não é hora de se começar a pensar
nisto?